domingo, dezembro 02, 2007

2.º Comunicado "Ciclo Novíssimos

Ciclo “Novíssimos do Cinema Português”

no Cinema São Jorge


Adiado devido ao encerramento das salas do Cinema Quarteto pela IGAC (Inspecção-Geral das Actividades Culturais), o ciclo “Novíssimos do Cinema Português” vai realizar-se no Cinema São Jorge, nos próximos dias 9 e 14 de Dezembro, conforme programa anexo.

O ABC Cine-Clube de Lisboa manifesta o seu reconhecimento à Vereação da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, bem como à Egeac, empresa municipal gestora dos espaços culturais da CML, pela colaboração prestada, contribuindo com a cedência do São Jorge a concretização de uma iniciativa que se propõe contribuir para a revelação dos novos valores do cinema português.


Lisboa, 30 de Novembro de 2007

ABC Cine-Clube de Lisboa

A Direcção

Agradecemos a divulgação.


ver programa





segunda-feira, novembro 19, 2007

COMUNICADO

Ciclo “Novíssimos do Cinema Português” marcado para o Cinema Quarteto

As salas do Cinema Quarteto foram encerradas pela IGAC (Inspecção-Geral das Actividades Culturais), na sequência de vistoria realizada a 16 de Novembro, durante a qual, segundo o respectivo despacho oficial, foram verificadas “anomalias graves que colocam em risco a segurança do público”.

Para o ABC Cine-Clube de Lisboa esta situação constituiu inesperada e surpreendente surpresa, em face do que somos forçados a suspender toda a programação prevista para exibir no Quarteto, e nomeadamente o ciclo Novíssimos do Cinema Português, que deveria iniciar-se amanhã, dia 20, às 19h00.

Apelamos, assim, para a compreensão de todos, sócios e convidados, e queremos ao mesmo tempo expressar o nosso particular reconhecimento a realizadores e produtores do ciclo Novíssimos…, que unanimemente aceitaram o adiamento da iniciativa.


Lisboa, 19 de Novembro de 2007


ABC Cine-Clube de Lisboa

A Direcção

domingo, novembro 18, 2007

Novíssimos

























NOVÍSSIMOS DO CINEMA PORTUGUÊS

CINEMA QUARTETO


PROGRAMA

Terça-feira, 20 de Novembro

19h00

Yangel

de Ale? e Patrícia Leal (L.M.), 2005


Quarta-feira, 21 de Novembro

19h00

Filmes de Luís Miguel Correia

Da Natureza das Coisas, (M.M.), 2003

O Dedo, (C.M.), 2005

Estação, (M.M.), 2007


Quinta-feira, 22 de Novembro

19h00

1.º Curso de Realização de Cinema da F. C. Gulbenkian - 2005

No Início

de Pedro Pinho (C.M.)

Dispersão

de João Constâncio (C.M.)

A Minha Mãe é Pianista

de João Rosas (C.M.)

Domingo

de José Filipe Costa (C.M.)


2.º Curso de Realização de Cinema da F. C. Gulbenkian - 2007

Luís e o Jardim que Ficou para Trás

de Ana Eliseu (C.M.)

Júlio

de Gonçalo Robalo (C.M.)

Antípodas

de João Paulo Oliveira (C.M.)


Sexta-feira, 23 de Novembro

19h00

Primeiro Voo

de Nuno Bernardo, (C.M.), 2006

Balaou

de Gonçalo Tocha (L.M.), 2007


INICIATIVA

ABC Cine-Clube de Lisboa

COLABORAÇÃO

Fundação Calouste Gulbenkian

Raiva

O Som e a Fúria

LABCC

APOIO

CML - Videoteca Municipal

Cinema Quarteto

PATROCÍNIO

ICA/MC

Sessões no âmbito do Programa de Apoio à Exibição Não-Comercial (REDE)

ACESSO ÀS SESSÕES

Quota suplementar: 2,0 euros

Classificação etária geral: maiores de 16 anos



segunda-feira, novembro 12, 2007

A Comédia Italiana do Pós-Guerra

























Quinta-feira, 22.11, 18h30

A VIDA É BELA
de R. Benigni, 1999
leg. português
Duração: 111 min.


Sábado, 24.11, 16h00

TOTÓ DESCEU À CIDADE
de C. L. Bragaglia, 1949
leg. português
Duração: 77 min.

PAINEIS DA VIDA
de Steno e Monicelli, 1953
V.O. sem legendas
Duração: 96 min.


Quinta-feira, 29.11, 18h30

BIANCA

de N. Moretti, 1984
leg. português
Duração: 96 min.


Sábado, 1.12, 16h00

MATRIMÓNIO À ITALIANA
de V. De Sica, 1964
leg. português
Duração: 100 min.

PÃO, AMOR E FANTASIA
de L. Comencini, 1953
V.O. sem legendas
Duração: 91 min.


Quinta-feira, 5.12, 18h30

OS MONSTROS (sketches)
de D. Risi, 1963
leg. português
Duração: 117 min.


Sábado, 8.12, 16h00

A ULTRAPASSAGEM
de D. Risi, 1962
leg. português
Duração: 103 min.

O CASTIGADOR
de D. Risi, 1959
Leg. português
Duração: 97 min.


Quinta-feira, 13.12, 18h30

CAPRICHOS À ITALIANA (sketches)
de Steno, M. Bolognini, P. P. Pasolini,
Pinozac, M. Monicelli, 1968
leg. português
Duração: 78 min.


Sábado, 15.12, 16h00

GANGSTERS FALHADOS
de M. Monicelli, 1958
leg. português
Duração: 105 min.

CASANOVA 70
de M. Monicelli, 1966
leg. português
Duração: 110 min.


Quinta-feira, 20.12, 18h30

BOCACCIO 70 (sketches)
de M. Monicelli, F. Fellini, L. Visconti,
V. De Sica, 1962
leg. português
Duração: 195 min.


Sábado, 22.12, 17h00

FEIOS, PORCOS E MAUS
de E. Scola, 1976
leg. português
Duração: 115 min.

Condições de acesso
Entrada Livre

Sessões no âmbito do Programa de Apoio à Exibição Não-Comercial (REDE)

SESSÕES NO AUDITÓRIO JOÃO HOGAN - VOZ DO OPERÁRIO

Informações

ABC Cine-Clube de Lisboa
e-mail: abccineclube@hotmail.com

Voz do Operário
www.vozoperario.pt

DEZ DIAS QUE ABALARAM O MUNDO

























Quinta-feira, 15 de Novembro, 18h30

“OUTUBRO”
(Oktiabr)
de Serguei M. Eisenstein, URSS, 1927
duração: 99 min. Leg. Português


Sábado, 17 de Novembro, 16h00

“A GREVE”
(Stacka)
de Serguei M. Eisenstein, URSS, 1924
duração: 73 min. Leg. Português

“O COURAÇADO POTEMKINE”
(Bronenosez ‘Potemkin’)
de Serguei M. Eisenstein, URSS, 1925
duração: 72 min. Leg. Português


Colóquio com João Ferro e Manuel Neves


Iniciativa

ABC Cine-Clube de Lisboa
Voz do Operário


Patrocínio

Junta de Freguesia de S. Vicente de Fora
ICAM/MC


Sessões no âmbito do Programa de Apoio à Exibição Não-Comercial (REDE)

Condições de acesso às sessões
Entrada Livre | Classificação etária geral: maiores de 16 anos

Informações

ABC Cine-Clube de Lisboa
e-mail: abccineclube@hotmail.com

Voz do Operário
www.vozoperario.pt


sábado, outubro 06, 2007

Colóquio de Homenagem a Manuel Machado da Luz

























Manuel Machado da Luz

Filho de Maria José Estanco, primeira mulher portuguesa que se graduou em arquitectura, e de Raimundo Machado da Luz, destacado pintor neo-realista, Manuel Machado da Luz nasceu em Lisboa, a 16 de Março de 1943. Concluíu o curso de arquitectura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, em 1968 com a classificação de 17 valores.

Iniciou a actividade profissional de arquitectura no atelier do Arq. António Jacobetty após estágio nas obras do Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, do qual resultou um relatório sobre Acústica em Salas de Espectáculos.

Prestou o serviço militar na especialidade “construções-arquitecto”, de 1969 a 1972, tendo sido mobilizado para Moçambique de 1970 a 1972, onde foi autor de projectos militares e civis patrocinados pelas Forças Armadas (bar de oficiais, capela de hospital militar, centro de formação para religiosos, sala de cinema, enfermaria para “grandes queimados”, posto de radiologia, laboratório de análises hospitalar, mesquita).

Em 1973 ingressou no Gabinete da Área de Sines, onde permaneceu até 1987, com funções de projectação e gestão de projectos, além da coordenação dos levantamentos sistemáticos do território em filmes e/ou em vídeo, chefiando a direcção de serviço do Centro Urbano. Principais trabalhos de projecto: centro cultural e lar de estudantes de Cidade Nova de Santo André (com auditório para experimentação teatral descontinuado); cine-esplanada, cinema-estúdio, estabelecimentos comerciais padronizados, self-service e restaurante para os trabalhadores do porto de Sines. Programou e controlou a execução de um conjunto de equipamentos culturais, comerciais e de serviços da autoria do Arq. Siza Vieira.

Com a extinção do Gabinete da Área de Sines, foi transferido em 1987 para a Secretaria de Estado da Cultura, onde elaborou/coordenou, nomeadamente, a inventariação de recintos culturais do país, as normas para equipamentos culturais-recreativos, rede de salas de espectáculos, além de representante da SEC junto do Gabinete de Estudos e Planeamento da Administração do Território.

Civicamente empenhado, participou activamente na crise académica de 1962, época em que se ligou ao Partido Comunista Português, formalizando a sua inscrição logo a seguir ao 25 de Abril, como militante do Sector Intelectual, membro da direcção do sub-sector de Artes e Letras e da célula de cinema.

Como cineclubista, ingressou no ABC Cine-Clube de Lisboa em 1961, na qualidade de colaborador, e ao atingir a maioridade, como dirigente até à data do seu falecimento.

Começou a escrever sobre cinema na Página Juvenil do “Diário de Lisboa” (1960) e Suplemento Liceum do “República” (1961).

Distinguiu-se particularmente como crítico na “Seara Nova” (1964-68), pelos pressupostos estéticos e ideológicos, coerência metodológica e defesa da modernidade, isentos de quaisquer cedências de carácter impressionista ou normativista, em consonância com a dinâmica do nosso cineclube. O seu contributo foi, aliás, distintivo no quadro das tendências da Nova Crítica, surgidas nos anos 60-70.

Foi ainda colaborador regular dos seguintes periódicos: “Plano” (1965-67), Suplemento Literário do “Diário de Lisboa” (1967-69), Suplemento Fim-de-Semana do “Diário” (1985-90) e “JL-Jornal de Letras e Artes” (1990-92).

Possui textos publicados em revistas (“Nuestro Cine”, de Madrid, “Música e Som”, “Artesete”, etc.) e nas múltiplas edições dos cineclubes da área de Lisboa, tendo elaborado as “entradas” relativas aos realizadores portugueses dos anos 30 e 40 do “Dicionário de Cineastas”, de Georges Sadoul (ed. Livros Horizonte, 1979).

Arquitecto e quadro da administração pública, Manuel Machado da Luz soube conciliar os imperativos profissionais com as actividades culturais em que se envolveu ao longo de 35 anos: além de crítico, foi animador e dirigente cineclubista (ininterruptamente ligado ao ABC); colaborador das mais variadas publicações de cinema e cineclubismo (“Boletim” e revista “Cinema”, editados pelo ABC, programas, colectâneas e cadernos os mais diversos); autor de palestras e dinamizador de colóquios; membro de júri de festivais de cinema (I Certame ABC de Cinema de Amadores, 1965, II Festival de Lisboa, 1965, Encontro da Federação Portuguesa de Cinema e Audiovisuais, 1977, Internimas, 1982, Audiovisuais de Lisboa, 1986 e 1988, Cinanima, 1982, Festival de Tróia - Prémio da Crítica, 1985).

Integrou o conselho consultor da colecção “Cadernos de Cinema” (Publicações Dom Quixote, 1969-71); orientou o sector de ficção para adultos da editora videográfica Vídeo Crac Filmes (1989-90).

Como programador cultural, para além do trabalho de 35 anos no ABC Cine-Clube de Lisboa, integrou a organização dos XVI e XVII Ciclos de Cinema da Casa da Imprensa (1979-1980), além de responsável/co-responsável pela programação de diversas salas públicas da periferia e da província (Cinema Stadium, de Algés, Cine-Teatro Curvo Semedo, de Montemor-o-Novo, Cine-Teatro de Arraiolos, Cinema Municipal de Redondo), desde 1977 até 1997.

Após o 25 de Abril, Manuel Machado da Luz integrou a comissão organizadora das campanhas de dinamização cultural, foi membro da Comissão Consultiva para as Actividades Cinematográficas - eleito pela Associação de Críticos -, fez parte, com Manuel Pina, Vasco Granja e Manuel Neves, da Comissão de reestruturação da então Cinemateca Nacional, de que era director Manuel Félix Ribeiro.

Como argumentista-dialoguista, escreveu os guiões dos seguintes filmes: “A Santa Aliança”, de Eduardo Geada (1975, original, em colaboração); “Saudades para Dona Genciana”, de Eduardo Geada (1985, adaptação da novela de José Rodrigues Miguéis, em colaboração – galardoado com o prémio para o melhor argumento de 1985-86 pelo IPC); “O Nome da Mulher” (1986, original, em colaboração, não rodado); “A Escola da Verdade” (1987, adaptação do romance de Henrique Nicolau, não rodado).

Faleceu a 12 de Setembro de 1997, em Lisboa. Era Presidente da Mesa da Assembleia Geral do ABC.



O ciclo in memoriam com que assinalamos o 10º aniversário da morte de Manuel Machado da Luz constitui um justo tributo às suas actividades cinematográficas. Ciclo, aliás, só possível graças à colaboração da Cinemateca Portuguesa e em especial ao espírito de compreensão do seu Director, João Bénard da Costa.

Serão exibidos os dois filmes de Eduardo Geada, de que Manuel Machado da Luz foi co-guionista, e ainda quatro películas do cinema clássico pelas quais nutria particular predilecção, ainda que – por razões de programação da Cinemateca Portuguesa – não constituam a quintessência das obras que deveras amava.

A homenagem encerra com um colóquio, a realizar na Sociedade Nacional de Belas Artes, sobre o seu legado e acção em prol da cultura cinematográfica e da produção de filmes, moderado por Maria Teresa Horta, Presidente da Mesa da Assembleia Geral do ABC, David Mendes Lopes, Eduardo Geada, Manuel Gusmão e Manuel Neves.

Entretanto, os corpos gerentes do ABC diligenciaram pela constituição de uma Comissão de Honra, presidida pelo Senhor Secretário de Estado da Cultura, e que integra personalidades do mundo do cinema (cineastas, críticos e cineclubistas) e amigos.

A todos os que honraram o ABC Cine-Clube de Lisboa com a sua participação nesta iniciativa, um muito obrigado.


A Direcção


Comissão de Honra

Mário Vieira de Carvalho
Secretário de Estado da Cultura.
Presidente da Comissão de Honra.

Maria Teresa Horta
Presidente da Mesa da Assembleia Geral do ABC Cine-Clube | Escritora.

João Bénard da Costa
Director da Cinemateca Portuguesa.

Aníbal Pedra
Dirigente do ABC Cine-Clube | Historiador.

António Cunha
Director da Videoteca Municipal | Antigo dirigente do Núcleo de Cineastas Independentes.

António Damião
Realizador de cinema | Escritor, sob o pseudónimo de Henrique Nicolau.

António Manuel Garcia
Dirigente do ABC Cine-Clube.

Armando Caeiro
Dirigente do Cine-Clube Imagem (extinto).

Carlos Galiza
Dirigente do ABC Cine-Clube | Programador cultural.

Carlos Porto
Antigo dirigente do Cine-Clube do Porto | Crítico de teatro e cinema.

David Mendes Lopes
Antigo dirigente do ABC Cine-Clube | Professor de Artes Visuais | Crítico e ensaísta.

Eduardo Geada
Professor da Escola Superior de Comunicação Social | Realizador.

Eduardo Serra
Antigo dirigente do ABC Cine-Clube | Director de fotografia.

Elvira Nereu
Dirigente do Cine-Clube Imagem (extinto).

Gisela da Conceição
Profissional de Cinema.

Henrique Espírito Santo
Dirigente do Cine-Clube Imagem (extinto) | Director de produção.
Sócio honorário do ABC Cine-Clube de Lisboa.

João Castelo Branco
Colaborador do ABC Cine-Clube.

João Corregedor da Fonseca
Vice-Presidente da Direcção do ABC Cine-Clube.
Membro do conselho redactorial da “Seara Nova” | Jornalista.

João Luís Costa Gomes
Dirigente do Cine-Clube Universitário de Lisboa (extinto) | Arquitecto.

João Resa
Dirigente do ABC Cine-Clube.

Joaquim Diabinho
Dirigente do ABC Cine-Clube | Programador cultural.

Joaquim João Brás
Antigo dirigente do Cine-Clube Universitário de Lisboa (extinto).

Jorge Leitão Ramos
Crítico e ensaísta.

Jorge Nascimento Fernandes
Antigo dirigente dos cineclubes Universitário (extinto) e ABC, de Lisboa.

José Jorge Letria
Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Autores | Editor cultural do Suplemento
de Domingo de “O Diário” (1985) e editor do “JL-Jornal de Letras e Artes” (1990).

José Manuel Gonçalves
Historiador.

José Morais e Castro
Antigo dirigente do ABC Cine-Clube | Actor-Encenador teatral.
Sócio honorário do ABC Cine-Clube de Lisboa.

Judite Brojo Garcia
Cineclubista.

Lauro António
Antigo dirigente do ABC Cine-Clube | Crítico, publicista e programador | Realizador.

Luís Blanch
Dirigente do ABC Cine-Clube.

Manuel Gusmão
Professor Universitário | Poeta e ensaísta.

Manuel Pedro
Dirigente do Cine-Clube Imagem (extinto) | Escritor.

Manuel Pina
Dirigente do Cine-Clube Imagem (extinto) | Crítico e ensaísta.
Sócio honorário do ABC Cine-Clube de Lisboa.

Manuel Rodrigues Neves
Presidente da Direcção do ABC Cine-Clube.

Maria do Carmo Abreu
Dirigente do ABC Cine-Clube | Tradutora.

Mário Artur Machaqueiro
Antigo dirigente do ABC Cine-Clube.

Mário de Carvalho
Dirigente do Cine-Clube Universitário de Lisboa (extinto) | Escritor.

Miguel Wandschneider
Antigo dirigente do ABC Cine-Clube | Curador para realizações de artes visuais.

Raul Boaventura
Dirigente do ABC Cine-Clube.

Raul Reis
Dirigente do ABC Cine-Clube.

Rodrigues da Silva
Cineclubista | Editor do “JL-Jornal de Letras e Artes”.

Rogério Fernandes
Director da revista “Seara Nova” no anos ‘60.

Ruben de Carvalho
Jornalista e investigador | Programador cultural.

Teresa Cayolla
Documentalista.

Vítor Silva Tavares
Coordenador do suplemento literário do “Diário de Lisboa” (1967) | Editor.

Vladimiro Rodrigo Pinto
Antigo dirigente do ABC Cine-Clube.




sexta-feira, outubro 05, 2007

Programação OUT/DEZ

EVOCAÇÃO DE MANUEL MACHADO DA LUZ
10.º aniversário da sua morte

COLÓQUIO
O Colóquio dedicado a Manuel Machado da Luz, na sequência das sessões de homenagem na Cinemateca Portuguesa, realiza-se na Sociedade Nacional de Belas Artes (R. Barata Salgueiro, 36), no dia 30 de Outubro de 2007 (terça-feira), e será moderado por Maria Teresa Horta, David Mendes Lopes, Eduardo Geada, Manuel Gusmão e Manuel Neves.

HOMENAGEM A LUCHINO VISCONTI (parte 3)

Para encerrar o ciclo de homenagem a Luchino Visconti, exibir-se-á – conforme anterior comunicação – o filme “Luís da Baviera” (1973), na sessão do próximo sábado, 27 de Outubro, às 17h00, na Voz do Operário.

ASSEMBLEIA GERAL ELEITORAL

Conforme convocatória enviada tempestivamente, a AGE realiza-se na sede, no dia 31 de Outubro de 2007, às 21h30.



CICLO DE CINEMA ALEMÃO

Histórias de Resistência

Teatro da Trindade - Inatel
Rua Nova da Trindade, 9 | Tel. 213 420 000


16.10.07 - Terça-feira - 18h30
“O Nono Dia” (Der Neunte Tag),
de Volker Schlöndorff

Alemanha/Luxemburgo, 2004
Duração: 93’. leg. português

23.10.07 - Terça-feira - 18h30
“A Rosa Branca” (Die Weisse Rose),
de Michael Verhoeven

Alemanha (RFA), 1982
Duração: 123’. leg. castelhano

30.10.07 - Terça-feira - 18h30
“Os Cinco Últimos Dias” (Fünf letzte Tage),
de Percy Adlon

Alemanha (RFA), 1982
Duração: 120’. leg. castelhano

6.11.07 - Terça-feira - 18h30
“Nu Entre Lobos” (Nackt Unter Wolfen),
de Frank Beyer

Alemanha (RDA), 1962
Duração: 124’. leg. inglês

13.11.07 - Terça-feira - 18h30
“Coragem de Minha Mãe” (Mutters Courage),
de Michael Verhoeven
Alemanha/Áustria/G.B./Irlanda, 1995

Duração: 93’. leg. castelhano

20.11.07 - Terça-feira - 18h30
“O 20 de Julho” (Der 20 Juli),
de Falk Harnack

Alemanha (RFA), 1955
Duração: 97’. leg. castelhano

Este ciclo, da iniciativa do Teatro da Trindade – Inatel, realiza-se em colaboração com o ABC Cine-Clube de Lisboa e o patrocínio do Goethe-Institut.

Condições de acesso às sessões: Entrada Livre
Classificação etária geral: maiores de 16 anos

Teatro da Trindade-Inatel
tel. 21 342 32 00 (ext. 032)
e-mail: jdiabinho@inatel.pt tlm. 96 505 93 32

ABC Cine-Clube de Lisboa
e-mail: abccineclube@hotmail.com
http://abc-cineclube.blogspot.com

Sessões no âmbito do Programa de Apoio à Exibição Não-Comercial (REDE)



Ciclos/Sessões organizados por
ABC Cine-Clube de Lisboa


em colaboração com
Cinemateca Portuguesa (Evocação de Manuel Machado da Luz)
Sociedade Nacional de Belas Artes (Evocação de Manuel Machado da Luz)
Associação Iúri Gagárin (Dez Dias Que Abalaram o Mundo)
Voz do Operário (Homenagem a Visconti, Dez Dias Que Abalaram o Mundo, A Comédia Italiana do Pós-Guerra)
SPGL – Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (Retratos de Juventude)
Teatro da Trindade – Inatel (Histórias de Resistência)

com o apoio de
Cinema Quarteto
Fundação Calouste Gulbenkian

e o patrocínio de
Goethe-Institut
ICAM / MC

sexta-feira, setembro 28, 2007

CICLO RAÚL VEIGA



















Sessões no Auditório do Instituto Cervantes
Outubro 2007


PROGRAMAÇÃO


Terça-feira, 2 de Outubro, 18h30
ARDE AMOR
Real. Raúl Veiga
Arg. Raúl Veiga
Int. Sergi López, Rosana Pastor, Chete Lera, María Bouzas, Miguel Pernas, etc
Prod. Fenda Filmes, 1998-99
Duração: 90 min. V.O. espanhol

Apresentação e colóquio com o realizador e Manuel Neves, presidente do ABC Cine-Clube de Lisboa.

Sinopse: Lucio e Rosa põem fim às suas vidas na sequência de um pacto de morte, sem que o seu amigo Ranxel o possa evitar. A tragédia comove também Luis e Modia, anteriores amantes de Rosa e Lucio, que tentam entender as razões para este trágico final.

Quarta-feira, 3 de Outubro, 18h30
A METADE DA VIDA (La mitad de la vida)
Real. Raúl Veiga
Arg. Raúl Veiga, inspirado em parte num conto de Xosé Luís Méndez Ferrín.
Int.
Evaristo Calvo, María Bouzas, Isabel Vallejo, Ernesto Chao, Alfonso Agra, Mela Casal, etc. Prod. Fenda Filmes, 1994
Duração:
84 min. V.O. galego Legendas em espanhol

Sinopse: As vicissitudes do amor entre H. Eire e Amalia (contemplados pelo companheiro desta, Pedro, com inteligente ironia) entrecruzam-se com as andanças de Carlos Bao e a descoberta de uma Violeta cada vez mais fascinante. Enquanto Carlos Bao vive o final de duas paixões para ele fundamentais (a literatura e a Galiza), Violeta tenta manter vivo tudo o que nesta fase da vida de seu tio começa a revelar-se como amargura, frustração pessoal e geracional.

Quinta-feira, 4 de Outubro, 18h30

CONTINENTAL
Real. Xavier Villaverde
Arg. Raúl Veiga e Xavier Villaverde
Int. Eusebio Poncela, Jorge Sanz, Cristina Marcos, Féodor Atkine, Alberto Alonso, Marisa Paredes, Fernando Guillén, Héctor Alterio, etc.
Prod. Xavier Villaverde Associados, 1989
Duração: 97 min. V.O. espanhol

Sinopse: Na foz de um rio perdido, esquecido pela História, os “mafiosos” Ventura e Otálora, que há algum tempo assassinaram o seu chefe Gonçalves, disputam o domínio da noite. Não existe outra lei senão a que por eles é imposta. Sobre este fundo de violência entre amigos de outrora, desenrola-se a trágica história de amor que une Anabel, favorita de Ventura, e Pincho, insignificante malfeitor nesta curiosa e estilizada revisão do género “negro” no contexto cultural galego.



SOBRE RAUL VEIGA
Os trabalhos de Raul Veiga constituem um bom exemplo das dificuldades com que se defrontam os cineastas que se recusam a renunciar ao tecido cultural como base da expressão cinematográfica. Trata-se de um “work in progress” que exige mais filmes nos quais para amadurecer as chaves já patentes nas obras que integram o presente ciclo. Dos seus guiões a crítica destaca o gosto pelos universos fechados, as personagens redondas e o diálogo denso. Como realizador, Veiga caracteriza-se pelo rigor na direcção de actores e pela procura de um dinamismo visual que foge sistematicamente os efeitos de encenação.


INFORMAÇÕES

Instituto Cervantes
Rua de Santa Marta, 43 F, R/c 1169-119 Lisboa
Tel. 213 105 020
E-mail: cultis@cervantes.es
http://lisboa.cervantes.es


ABC Cine-Clube de Lisboa
Rua do Conde de Redondo, 20, 3º Dto. 1150-106 Lisboa
E-mail: abccineclube@hotmail.com
http://abc-cineclube.blogspot.com


Entrada livre


Organização:
ABC Cine-Clube de Lisboa
Instituto Cervantes

Apoio:
Continental
SPGL-Sindicato dos Professores da Grande Lisboa

Patrocínio:
Icam / MC

Sessões no âmbito do Programa de Apoio à Exibição Não-Comercial (REDE)

quinta-feira, setembro 27, 2007

Evocação de Manuel Machado da Luz





















SESSÕES NA CINEMATECA PORTUGUESA
OUTUBRO > 2007

A homenagem encerra com um colóquio que será realizado na Sociedade Nacional de Belas Artes, Rua Barata Salgueiro, 36, no dia 30 de Outubro às 18h30. O painel é composto por David Mendes Lopes, Eduardo Geada, Maria Teresa Horta e Manuel Neves.


CALENDÁRIO DE SESSÕES

Segunda-feira, 1 de Outubro, às 19h30
A PARADA DOS MONSTROS (Freaks)
Real. Tod Browning.
Arg. Willis Goldbeck, Leon Gordon, Edgar Allan, Al Boasberg, adaptado do romance de Tod Robbins, “Spurs”. Fot. Merritt B. Gerstad. Int. Wallace Ford (Phoroso), Leila Hyams (Vénus), Olga Baclanova (Cleópatra), Roscoe Ates (Roscoe), Henry Victor (Hércules), Harry Earles (Frida), Rose Dione (Mme. Tetrallini), as irmãs siamesas Daisy e Violet Hiltons, o homem-tronco Johnny Eck, o anão Angelo, o torso-vivo Rudiar, etc. Prod. MGM, USA, 1932.
Duração: 64 minutos. P.b.

A história baseia-se num fait divers. A bela Cleópatra, acrobata, finge amar um anão (Ângelo), casando com ele para o roubar, e tenta, com a cumplicidade do atleta Hércules, envenená-lo.


Quinta-feira, 4 de Outubro, às 22h00
AMÉRICA – TERRA DE ESPERANÇA (An American Romance)
Real. King Vidor.
Arg. Herbert Dalmas, William Ludwig. Fot. Harold Rosson. Mús. Louis Gruenberg. Int. Brian Donlevy, Ann Richards, Walter Abell, John Qualen, Horace McNally, Ray Teal, etc. Prod. MGM, USA, 1944.
Duração: 122 minutos (versão do realizador 151 minutos). Cor.

A saborosa e longa vida de um operário imigrante europeu que ascende na escala social como grande senhor da indústria, da opulência e do poder.


Terça-feira, 9 de Outubro, às 22h00
HUMBERTO D (Umberto D)
Real. Vittorio De Sica.
Arg. Cesare Zavattini. Fot. G. R. Aldo. Mús. Alessandro Cicognini. Int. Carlo Battisi (Umberto Domenico Ferrari), Maria Pia Casilio (Maria, a criada), Lina Gennari ( a dona da pensão), etc. Prod. Rizzoli, Itália, 1951.
Duração: 80 minutos. P.b.

Umberto Ferrari é um idoso que vive com grandes dificuldades dada a sua magra reforma de professor. É obrigado a vender os bens que ainda lhe restam, especialmente livros. A tristeza toca as raias do desespero. Cultiva o diálogo com a criada da pensão, uma jovem, também ela infeliz por ser pobre. Umberto, tenta em vão a mendicidade, mas sua dignidade impede-o de “passar aos actos”. Resta-lhe o suicídio, escolhendo como meio a via férrea, onde espera a morte. Mas o seu cão de companhia salva-o. Então, brinca com o animal, e ávida, miserável, continua…


Quinta-feira, 11 de Outubro, às 19h30
A PASSAGEIRA (Pasazerka)
Real. Andrzej Munk (concluído por Witod Lesiewicz).
Arg. A. Munk, Zofia posmysz-Piasecka, segundo o romance homónimo desta. Fot. Krzysztof Winiewicz. Mús. Tadeusz Baird. Int. Aleksandra Slaska (Liza), Anna Ciepietewska (Marta), Jan Kreczmar (Walter), Marek Watczewski (Tadeusz). Prod. Film Polski, Polónia, 1961-63.
Duração: 75 minutos. P.b.

Num navio com destino à Europa, Liza, ex-carcereira S.S. em Auscwitz, crê reconhecer uma antiga prisioneira conduzida à câmara de gás, Marta. As imagens do campo de concentração vêm-lhe à memória e procura reorganizá-las em dois registos narrativos: um destinado ao marido, o outro como improvável auto-justificação.


Segunda-feira, 15 de Outubro, às 19h30
A SANTA ALIANÇA
Real. Eduardo Geada.
Arg. E. Geada, Edgar Gonsalves Preto, Manuel Machado da Luz. Fot. Manuel da Costa e Silva. Mús. Pedro Osório. Int. Io Apolloni, Lia Gama, Henrique Viana, Helena Isabel, Paulo Duarte, etc. Prod. Instituto Português de Cinema, Portugal, 1975-77. Estreia: 20.01.80 (City Cine, Lisboa)
Duração: 117 minutos. Cor.

“A Santa Aliança” é uma das mais lúcidas reflexões que o cinema produziu sobre (os anos de 1974-75). Situado em interiores burgueses, fascinado e repelido pela sua representação, este filme fala de um Poder que não é destrutível pela corajosa aventura de vinte capitães. Amor indecidido por dois personagens (o de Io Apolloni, militante ingénua e voluntarista, o de Lia Gama, mulher burguesa que se entedia, transgride e morre), filme atravessado pelo erotismo e pelo prazer, material de compra e venda, como tudo, ficção onde a Revolução está off (…) Sem fazer o gosto “à esquerda”, sem apaziguar, sem simplificar, sem demagogia. (J.L.R.)


Quarta-feira, 17 de Outubro, às 19h30
SAUDADES PARA D. GENCIANA
Real. Eduardo Geada.
Arg. Eduardo Geada, Hélder Costa, Manuel Machado da Luz, segundo a novela homónima de José Rodrigues Miguéis. Fot. Manuel da Costa e Silva. Mús. Paulo Brandão. Int. Estrela Novais, Luís Lucas, Hélder Costa, Maria do Céu Guerra, Rita Ribeiro, Artur Semedo, Henrique Viana, António Feio, etc. Prod. Animatógrafo, Portugal, 1985-86. Estreia: 31.01.86 (Hollywood e Las Vegas, Lisboa)
Duração: 90 minutos. Cor.

Na carreira de Eduardo Geada (…) “Saudades para D. Genciana” é, certamente, o seu filme com melhores condições de produção, mais complexidade técnica e , também, mais audaciosos objectivos. (…) A tentativa de ir buscar elementos da revista, ou da “comédia à portuguesa” 8º que vem dar no mesmo), quer nos diálogos, quer na escolha de alguns actores (como Henrique Viana ou Artur Semedo), revela-se, por seu lado, mal enquadrada num corpo geral que devia ser risível e dramático e é apenas dramaticamente risível. (…) (J.L.R.)


INFORMAÇÕES
ABC Cine- Clube de Lisboa
Rua do Conde de Redondo, 20, 3.º Dt.
1150-106, Lisboa
e-mail: abccineclube@hotmail.com
http://abc-cineclube.blogspot.com

Cinemateca Portuguesa
Rua Barata Salgueiro, 39
Tel. 21 359 62 66 | Fax. 21 352 31 80
e-mail: cinemateca@cinemateca.pt
www.cinemateca.pt

ORGANIZAÇÃO
ABC Cine- Clube de Lisboa

COLABORAÇÃO
Cinemateca Portuguesa

APOIO
SPGL – Sindicato dos Professores da Grande Lisboa

PATROCÍNIO
ICAM – Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimédia
MC – Ministério da Cultura

Sessões no âmbito do Programa de Apoio à Exibição Não-Comercial (REDE)

sábado, setembro 15, 2007

SETEMBRO – OUTUBRO > 2007
















CINEMA PORTUGUÊS, ANOS 90 – OUTROS RUMOS
ZONA J, de Leonel Vieira
TENTAÇÃO, de Joaquim Leitão
EM FUGA/ ON THE RUN, de Bruno de Almeida

SÉRIE TELEVISIVA
ATÉ AMANHÃ, CAMARADAS, de Joaquim Leitão

HOMENAGEM A LUCHINO VISCONTI (PARTE 3)
LUÍS DA BAVIERA

SESSÕES NA VOZ DO OPERÁRIO
AUDITÓRIO JOÃO HOGAN



CINEMA PORTUGUÊS, ANOS 90 – OUTROS RUMOS

A década de 90 da cinematografia portuguesa transporta uma marca distintiva que se situa nos antípodas da produção dita de “cinema de autor”, concitando um inusitado sucesso de bilheteira graças ao modo de produção inovador (parceria entre produtor, distribuidor – exibidor e difusor – os recém-criados canais de televisão privados).

A fórmula cabe, sem dúvida, à MGN Filmes, produtora dirigida por Tino Navarro, que assegura a realização (subvencionada pelo Estado), que a TV (sobretudo a SIC) lança através de massiva campanha promocional, cabendo à Lusomundo a distribuição e exibição em “blitz”, isto é, a estreia simultânea em todo o país.

Não obstante, do ponto de vista da narrativa cinematográfica, trata-se de um produto em que imperam os pressupostos estéticos do filme convencional, os códigos do cinema dominante e seus estereótipos, ainda que recusando – honra lhe seja feita – o voyeurismo sexual e o primarismo de telenovela (que invadirão muitas produções da década seguinte).


Quinta-feira, 20 de Setembro – 18h30
ZONA J
Realização: Leonel Viera.
Produção: Tino Navarro para MGN Filmes e SIC, com participação financeira do IPACA, 1998.
Intérpretes: Félix Fontoura, Núria Madruga, Milton Spencer, Edson Silva, Ivo Canelas. Jorge Santos, Rómulo Fragoso, Ana Bustorff, José Pedro Gomes, Carlos Santos, etc.
Duração: 94 minutos. COR.


Sábado, 22 de Setembro – 17h00
TENTAÇÃO
Realização: Joaquim Leitão.
Produção: Tino Navarro para MGN Filmes (Portugal), SIC (Portugal), Skilight (Brasil), com a participação financeira do IPACA e do Ministério da Cultura do Brasil, 1997.
Intérpretes: Joaquim de Almeida, Cristina Câmara, Diogo Infante, Ana Bustorff, Sofia Leite, João Lagarto, Carmen Santos, etc.
Duração: 115 minutos. COR.


Quinta-feira, 27 de Setembro – 18h30
EM FUGA / ON THE RUN
Realização: Bruno de Almeida.
Produção: Tino Navarro, Bruno de Almeida, Isabelle Parion, Raymond Parizer, para MGN Filmes (Portugal), Sunday Films (França), RTP (Portugal), com a participação financeira do IPACA e do Canal+, 1998.
Intérpretes: Michael Imperioli, John Ventimiglia, Drena de Niro, Nick Sandow, Victor Argo, Joaquim de Almeida, Sara Graça, etc.
Duração: 92 minutos. COR.


SÉRIE TELEVISIVA

A adaptação audiovisual do romance “Até amanhã, camaradas” começou por ser um projecto para cinema, que a MGN Filmes se propunha produzir, com realização de Luís Filipe Rocha.

Entretanto, Tino Navarro, no âmbito da parceria da MGN Filmes com a SIC, optou pela produção de uma Série para TV, de seis episódios de 50 minutos cada. O realizador Luís Rocha é substituído por Joaquim Leitão. Para Tino Navarro, a substituição era obvia, dado o estilo narrativo de que dera mostras Joaquim Leitão nos telefilmes realizados para a SIC. Não obstante, Joaquim Leitão reafirma ter respeitado em absoluto o argumento original de Luís Filipe Rocha.

A série de 6 episódios passou na SIC em Fevereiro de 2005, suscitando verdadeiro entusiasmo de crítica e de público.

A série obedece às regras convencionais da ficção televisiva.

Sábado, 29 de Setembro – 17h00
ATÉ AMANHÃ, CAMARADAS / episódios 1, 2 e 3

Sábado, 6 de Outubro – 17h00
ATÉ AMANHÃ, CAMARADAS / episódios 4, 5 e 6

Realização: Joaquim Leitão.
Produção: Tino Navarro para MGN Filmes e SIC, com participação financeira do ICAM, 2005.
Intérpretes: Gonçalo Waddington, Cândido Ferreira, Leonor Seixas, Nuno Nunes, Paulo Pires, Marco d’Almeida, Ivo Ferreira, Adriano Luz, Sara Graça, Luís Lucas, António Melo, José Wallenstein, etc.
Duração: 300 minutos. COR.


HOMENAGEM VISCONTI

Recebido como “decadentista”, massacrado pelos distribuidores que sem pejo o amputaram segundo as conveniências do mercado (diversas foram as versões, desde a estreia internacional em Paris, com 3h09, até à mais longa, com 4h05, quando a V.O. tinha 4h24), “Ludwig” é uma meditação romântica sobre a relação do homem com o mundo. Contraditoriamente julgado pelo esplendor da “mise-en-scène”, o filme é o testemunho de uma maestria deslumbrante na utilização dialéctica do som e da imagem, do mito e da História.

Sábado, 17 de Outubro – 17h00
LUÍS DA BAVIERA
Realização: Luchino Visconti.
Argumento: L. Visconti e Enriço Medioli, colaboração de Suso Cecchi d’Amico.
Fotografia: Armando Nannuzzi
Música: R. Schumann, R. Wagner, J. Ophenbach.
Intérpretes: Helmut Berger, Romy Schneider, Trevor Howard, Silvana Mangano, Gert Fröbe, Helmut Griem, Umberto Orsini, etc.
Duração: 228 minutos. COR.
Legendas em português.


Condições de acesso às sessões: ENTRADA LIVRE

Sessões no âmbito do Programa de Apoio à Exibição Não-Comercial (REDE)


INFORMAÇÕES

ABC CINE-CLUBE DE LISBOA
Rua do Conde de Redondo, 20, 3.º Dt.
1150-106 Lisboa
e-mail: abccineclube@hotmail.com
http://abc-cineclube.blogspot.com


VOZ DO OPERÁRIO
Rua da Voz do Operário, 13
Tel. 218 862 155
www.vozoperario.pt


ORGANIZAÇÃO

ABC CINE-CLUBE DE LISBOA

VOZ DO OPERÁRIO


APOIO

MGN FILMES

SPGL – Sindicato dos Professores da Grande Lisboa


PATROCÍNIO

ICAM – Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimédia

MC – Ministério da Cultura

sexta-feira, setembro 14, 2007

ASSEMBLEIA GERAL ELEITORAL

CONVOCATÓRIA

Nos termos dos estatutos, convoco a Assembleia Geral do ABC Cine-Clube de Lisboa para eleição dos corpos gerentes do quadriénio de 2007-2010, a realizar no dia 31 de Outubro de 2007, pelas 21h30, na sede, sita na Rua do Conde de Redondo, 20, 3.º Dt., desta cidade.
A Assembleia Geral Eleitoral é composta pelos sócios efectivos, individuais e colectivos, estes com direito a delegado e um voto.
O prazo de apresentação de candidaturas, obedecendo às normas constantes do Regulamento Eleitoral, termina no dia 16 de Outubro de 2007.

Lisboa, 14 de Setembro de 2007

A Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Maria Teresa Horta

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

QUERELLE - UM PACTO COM O DIABO
















QUERELLE - UM PACTO COM O DIABO

Um filme de Rainer Werner Fassbinder

O FILME

Adaptação do romance "Querelle de Brest" de Jean Genet

(... ) O que há de tão vertiginosamente mortífero em "Querelle"? A sua reclusão. É um filme onde se chega e se sufoca, no interior desses cenários aprisionantes, desses obsessivos amarelos e laranjas de calor e ocaso. É um filme sem razão nem volúpia apenas feito de relações de sofrimento. O sado-masoquismo deve ser assim. É um filme belo, quase arrebatador, e feio, à beira do desgosto. É um filme onde não há prazer mas desespero. (...)
Se "Querelle" é a projecção de alguém que não ousa assumir uma condição homossexual, se é o revelador de um recalcamento fundo nem por isso ele traz qualquer apaziguamento. "Querelle" é como os ratos de "A Peste"; pode desembarcar e trazer a loucura a uma qualquer cidade (feliz?).
Julgo que a radicalidade de "Querelle" o impede de ser um filme que se ame. Admira-se, compreende-se, dá para escrever ou dizer lateralidades sem conta, mas não se ama. Eu, pelo menos, sou incapaz. Não me comprazo com o negrume, nem beijo fantasmas hediondos. Nem os meus, quanto mais os dos outros.
Jorge Leitão Ramos

22 MARÇO (quinta-feira) > 28 MARÇO (quarta-feira)
SESSÕES NO CINEMA QUARTETO ÀS 19H00


Ficha Técnica

Título original: Querelle - Ein Pakt mit dem Teufel
Realização: Reiner Werner Fassbinder
Argumento: Reiner Werner Fassbinder, Burkhard Driest, segundo o romence "Querelle de Brest" de Jean Genet
Fotografia: Xaver Schwarzenberger
Montagem: Franz Walsh (=RWF), Juliane Lorenz
Música: Peer Raben
Som: Vladimir Vizner
Cenografia: Rolf Zehetbauer
Fifurinos: Barbara Baum
Colaboração artística: Harry Baer
Intérpretes: Brad Davis, Franco Nero, Jeanne Moreau, Laurent Malet, etc
Narrador: Hilmar Thata
Produção: Planet Films, Munique - Albatros Produktion, Munique - Gaumont, Paris - Sam Waynberg, 1982
Produtor executivo: Dieter Schidor
Director de produção: Rudiger Lange
Formato: 35 mm, côr, cinemascope, dolby-stereo
Direcção artística: Helmut Gassner, Werner Achmann e Jürgen Henze Montagem:Juliane Lorenz
Duração: 106 mn
V.O: Inglês Legendas: Português


Cinema Quarteto
Rua Flores de Lima, 16
Tel. 217 971 378.

Condições de acesso às sessões:
Sócio e equiparados
(Voz do Operário, SPGL - Sindicato dos Professores da Grande Lisboa e Cartão Jovem)
Quota suplementar de sessão: 2,50€
Não-Sócios
Inscrição provisória: 3,50€

Para visualizar e imprimir o folheto do ciclo clique aqui

ABC Cine-Clube de Lisboa
email: abccineclube@hotmail.com
http://abc-cineclube.blogspot.com

Apoio Técnico
Cinema Quarteto

Patrocínio
ICAM / MC

HOMENAGEM A LUCHINO VISCONTI 2ª PARTE





Homenagem a

Luchino Visconti
2ª PARTE

O Último Esteta


Atendendo ao êxito do ciclo comemorativo do centenário de nascimento de Luchino Visconti, realizado em Novembro passado, o ABC Cine-Clube de Lisboa, em parceria com a Voz do Operário e o apoio da Comissão Promotora do Museu do Neo-Realismo, repete, durante o mês de Março, a exibição do programa na íntegra.

O ciclo incliu dez dos filmes de fundo de Luchino Visconti com sessões na Voz do Operário às quintas-feiras, às 18h30, e aos sábados, às 17h00.


CALENDÁRIO DAS SESSÕES


Março 2007

Quinta-feira, 01/03, 18h30
OSESSÃO (1942/43)

Sábado, 03/03, 17h00
A TERRA TREME (1947/48)

Quinta-feira, 08/03, 18h30
BELÍSSIMA (1951)


Sábado, 10/03, 17h00
ROCCO E OS SEUS IRMÃOS (1960)

Quinta-feira, 15/03, 18h30
SENTIMENTO (1953/54)

Sábado, 17/03, 15h00 (sessão dupla)
MORTE EM VENEZA (1970)

Quinta-feira, 22/03, 18h30
VIOLÊNCIA E PAIXÃO (1974)


Sábado, 24/03, 17h00
OS MALDITOS (1968)


Quinta-feira, 29/03, 18h30
O INTRUSO (1975/76)


Sábado, 31/03, 17h00
O LEOPARDO (1962)

Sessões no Auditório João Hogan
Voz do Operário

Rua da Voz do Operário,13
Tel. 218 862 155



Acesso às sessões: entrada livre
Classificação etária geral: maiores de 16 anos. O programa pode ser alterado por motivos imprevistos.

Para visualizar e imprimir o folheto do ciclo clique aqui


Organização

ABC CINE-CLUBE DE LISBOA
Rua do Conde Redondo, 20, 3.º Dt.
1150-106 Lisboa
Tel. 213 142 790
E-mail: abccineclube@hotmail.com
http://abc-cineclube.blogspot.com

Parceria
A VOZ DO OPERÁRIO
www.vozoperario.pt

Apoio
COMISSÃO PROMOTORA DO
MUSEU DO NEO-REALISMO

Patrocínio
ICAM – MC
Rede Alternativa de Exibição Cinematográfica